sexta-feira, julho 30, 2010






Vou...




Esta noite eu vou fugir

desertora do sono

pouso na lua


Tenho um amor

maior que eu

mas o deixo aqui


Vou provar o beijo do céu

brincar na brisa lunar

E inventar um sonho novo

pra cada estrela que eu achar


Fujo só por uma noite

algumas horas apenas

e amanhã com o sol no peito

eu volto pra te encontrar



Charlyane Mirielle

domingo, julho 25, 2010

Um dia só pra mim...
Um poema só pra mim
Só as músicas que eu gosto
e a comida preferida
Se eu chorar, deixa...
é emoção
Se eu sorrir, me abrace
é o momento,
a inspiração
Hoje o dia é só meu
Vou vivê-lo
sem pensar
sem nenhuma restrição...
...


...
Com a fé e a força com que Deus me presenteia
Com a graça e o encanto que encontro na poesia
Faço da vida um poema de amor
Cantado na voz do vento
Escrito no dia a dia...
Charlyane Mirielle
25/07/2010
...

segunda-feira, julho 19, 2010

Intenso

É estranho quando se precisa estar no céu para se sentir inteiro.
E a julgar-se pelos olhares apressados, não são reias os meus sentidos,
Não é importante a minha ausência ( nem presença)...
Não tem sacrifício nenhum no meu jeito de voar, já que tudo vira nada.
E o Nada pra mim é tão intenso !
Passageiro e solitário como o vôo da gaivota...
Charlyane Mirielle
julho/2010


segunda-feira, julho 12, 2010

Não deu !



(Thamy e mais uma das suas...)
...
- Vovó, porque você tirou a bandeirinha do carro ?
- Ah meu amor, o Brasil perdeu, já não vai mais jogar...
-Mas Vovó, eu ainda sou brasileira, deixa a bandeira, deixa ?!
...


domingo, julho 11, 2010

Vida Alheia






Ela canta alegre enquanto varre a calçada,
assim como quem ama a sua rotina



Ela acena pra amiga e comenta a novela
enquanto observa a vizinha da esquina



Ela sorri pro mundo e espera o marido
vestida de rosa, se achando uma menina



Todos os dias, romantizando o tédio
Assim mesmo ! Amando a sua rotina.





Charlyane Mirielle

11/07/2010








O silêncio que me basta


E eu me calo...
Me calo pois agora a minha voz é tormento,
diz o feio, desce do salto.
Calo a voz, engulo o choro e saio fora...
(não de mim, mas fora de ti, do mundo, de tudo.)

Meu grito seria revolta, soaria trovão.
Meu choro seria chuva, tempestade, furacão !

Lábios fechados, mãos em ação.
Tenho as letras, meus versos e lá ao fundo,
o toque de uma canção

Sou ventania que se acalma num instante
e se calo o som da voz, não calo a do coração.
Charlyane Mirielle
11/07/2010