domingo, junho 13, 2010

vaidade e vida...






Frente a frente...


Seja justo ao dizer que sou uma flor
E sincero ao falar dos meus espinhos
Mostre a mecha luzindo na onda grisalha
e a brancura da pele que não sente o sol...

Reflita os dons absorvidos pelo tempo
Já que entre nós, não existe hipocrisia
Conte os segredos escondidos no seu aço...

Na intimidade dos meus medos e anseios
No orgulho e consciência de ser deusa
Dá-me o riso ao encarar neste olhar
mais uma marca da vivência, sulco da experiência.

E da sombra sinuosa, um suspiro de vaidade...

Olhe-me de frente espelho, espelho meu !
Mas faça de conta que não estou aqui.
Pra que eu possa ver de corpo e alma,
sem mistérios e sem drama,
meus defeitos e virtudes...










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Mãe, Menina, Magia, Música, Medo, Manhã,
Mistério, Meiguice, Maldade, Mania, Mulher...
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2 comentários:

Murilo Saldanha disse...

E é assim que eu pretendo me ver no espelho da existência... ausente de corpo, presente de alma, para assim, conseguir enxergar com veemência todas as minhas imperfeições e minha austeridade.

Mais que acompanhando, Charly.
Um beijo terno.

Úrsula Avner disse...

Oi Charly, há quanto tempo hein ? Que bom te encontrar de novo... Sua escrita poética continua intensamente lírica e encantadora ! Eu quero te agradecer a visita ao meu blog e o interesse em segui-lo. Bj com carinho.