sexta-feira, dezembro 17, 2010

Então...





Então...


Quando vejo o branco que não me mostra a paz,

eu choro


E quando eu choro, faço uma prece à chuva

e corro


E quando eu corro encontro a estrada impedida

e sonho


E quando eu sonho, amo um amor dolorido

e rio


E quando eu rio, vejo uma lágrima sentida

e morro


E quando eu morro, logo me trasnformo num poema florido

então eu vivo...


Nos braços abertos pregados na cruz

Na porta fechada na noite de frio

No encontro esperado entre a dor e a alegria

Nas razões de tentarmos partir ou chegar...




Charlyane Mirielle


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