SILÊNCIO
S ofrem os olhos que choram de saudade
I ndiferentes à memória guardada na gaveta
L acrimejam o passado no absurdo do querer
E ngolindo a solidão que abafa a poesia
N ão saberás jamais do mal lançado
C rente que a razão mora em tua carne
I nfeliz o ser que pensa, mas não fala
O u que acredita no amor à sombra de um abraço (apenas)
Charlyane Mirielle
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